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A AMT PARTICIPOU NO SEMINÁRIO TRANSPORTES & NEGÓCIOS SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO

A AMT PARTICIPOU NO SEMINÁRIO TRANSPORTES & NEGÓCIOS SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes participou no Seminário da Transportes & Negócios para discussão das questões mais prementes relacionadas com o transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias.

A Presidente do Conselho de Administração da AMT, Ana Paula Vitorino, abriu o seminário, sublinhando que é da maior relevância que todos os atores destes mercados tenham uma visão partilhada de desenvolvimento e competitividade, promovendo simultaneamente uma verdadeira literacia sobre a mobilidade e transportes.

Foram abordados as diversas transformações que ambos os mercados têm enfrentado, como a contratualização de obrigações de serviço público e a descentralização administrativa de competências, a promoção da cadeia logística, a adaptação dos agentes económicos aos desafios das transições ambiental, digital e energética e os efeitos das restrições da Pandemia COVID-19, que em parte ainda perduram e o aumento de custos de produção, aprofundado pela Guerra na Ucrânia.

No que se refere ao transporte de mercadorias, não obstante a sua resiliência num contexto de concorrência aberta no contexto europeu e perante acontecimentos imprevisíveis como o aumento do custo dos fatores de produção, foi abordada a necessidade de internalização daquelas transições, a necessidade de investimento em tecnologia, na renovação de frotas e na formação e rejuvenescimento da força de trabalho. Pelo Diretor de Regulação e Supervisão da AMT, Hugo Oliveira, foi apresentada uma análise e caracterização estatística deste mercado, quanto à sua evolução nos últimos 10 anos.

Quanto ao transporte de passageiros, não obstante o processo de contratualização de obrigações de serviço público em curso, foi sublinhada a necessidade de utilização sistemática e permanente de mecanismos de monitorização do desempenho, de recolher informação operacional relevante, oferecer melhores serviços às populações sobretudo em zonas de baixa densidade, maximizar os recursos públicos e assegurar a sustentabilidade dos operadores.

Foi concluído que estamos perante desafios transformacionais que tocam toda a estrutura das diversas atividades económicas e da sociedade e que que, cada vez mais, mais do que planos setoriais de transportes, importa ponderar um planeamento nacional e local de uma mobilidade sustentável, incorporando o transporte rodoviário, marítimo e fluvial, ferroviário e a logística, tendo em vista as necessidades das pessoas, das empresas e da economia.

Foi vincada disponibilidade da AMT para colaborar – sem prejuízo do exercício dos poderes de regulação e supervisão – com todos os que atuam nos mercados da mobilidade e nos transportes, no sentido de contribuir para uma caminho conjunto da promoção da mobilidade mais eficiente, mais segura, descarbonizada, digital, acessível a todos e sem barreiras concorrenciais.